1/9/09

Gaza em Oslo







Ontem houve dois eventos relacionados com a guerra de Gaza: Uma declaração de apoio a Israel, e uma manifestcação pela paz na região.

A declaração de apoio foi organizada, e feita pela lider do partido progressista, Fremskrittsparti, que é o partido da direita mais popular (e populista), cuja líder é uma nova senhora de 39 anos, que tem marcado a vida política local pelos seus posicionamentos um tanto ou quanto agressivos. Esta declaração estava marcada para as 17:00 em frente ao parlamento.

Duas horas mais tarde estava marcada a manifestacao pacífica pala paz, onde várias pessoas discursariam, cantariam, enfim, expressariam a sua opinião, num estilo típico da esquerda, num espirito de  solidariedade, marcado por palavras de ordem e unidade. Eu tinha pensado em participar, mas não consegui ninguém para ficar com a criança, e ademais estava com febres. Pois, veria tudo pela tv.

Para a primeira realizacao, houve cidadaos israelies residentes em diversos pontos do país que passarm o dia na estrada, para poder participar. Algumas portavam a bandeira do seu país de origem.

Mas eis que, segundo as noticias, uma grande massa de anti-israelies estava no local, para manifestar o seu desagrado pela menção de apoio a Israel.

Quando a senhora Siv Jensen chegou ao "pódio" e começou a falar, foi apupada ruidosamente (valha a redundancia). Os apoiantes de Israel que tinham bandeiras foram atacados, e a polícia interveio, lançando gás lacrimogéneo e distribuindo as amadas (acho que a polícia as ama), cacetadas.

Houve enfrentamentos nunca antes vistos nesta pacata cidade. Prenderam-se 37 pessoas, das quais apenas 1 (sim, uma) é palestina!  Segundo a polícia, muitos eram oportunistas que queriam criar disturbios (!). Vejam fotos aqui. Reparem no apetrecho da polícia que normalmente anda até desarmada! Caso para dizer "defender a democracia com dentes e garras!


Vejam o video retirado do youtube.





As noticias das 1830 mostravam uma praça silenciosa e vazia, a 1km do parlamento. Refiro-me à praça onde o acto de demonstracão em prol da paz aconteceria. 

Quando meia hora depois, voltaram a mostrar o local, estava apinhado, com cerca de 18 a 20 000 (sim, vinte mil) demonstrantes.

Embora fortemente vigiado pela polícia, este foi um acto diferente do primeiro, onde o espírito pacifico e solidarion caracterizou o programa todo.








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